Polícia paraguaia anuncia prisão de suposto envolvido no ataque a índios Guarani em MS

Segundo informações preliminares de integrantes do Grupo de Operaciones Especiales e da Comisaria 9ª de Chirigüelo, as autoridades paraguaias prenderam ‘Corea í’, apontado como participante do grupo que teria atacado índios em Mato Grosso do Sul

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Segundo informações preliminares de integrantes do Grupo de Operaciones Especiales e da Comisaria 9ª de Chirigüelo, as autoridades paraguaias prenderam ‘Corea í’, apontado como participante do grupo que teria atacado índios em Mato Grosso do Sul

A imprensa paraguaia anunciou nesta terça-feira (22) que agentes da Sección de Investigación de Delitos de Pedro Juan Caballero, cidade na fronteira com Mato Grosso do Sul, teriam apreendido,  ainda no último domingo, um suspeito de envolvimento no ataque aos índios guarani acampados em Guaiviry, na cidade sul-mato-grossense de Amambai, a 342 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações preliminares de integrantes do Grupo de Operaciones Especiales (GOE) e da Comisaria 9ª de Chirigüelo, as autoridades paraguaias prenderam Gildo Villaalta de 34 años, conhecido como “Corea í”, em uma barreira policial na Ruta 5ª. Ele estava em um automóvel VW/Gol, prata sem placas, acompanhado por Nery Mareco Giménez de 24 anos.

A polícia do país vizinho acredita que Gildo Villaalta teve participação no ataque aos indígenas em Amambai devido a informações supostamente levantadas em investigações realizadas na região de fronteira.

O Ataque

Segundo índios guarani que estavam acampados na região de Guaviry, no último dia 18 pela manhã um grupo de homens de acordo com os relatos, armados, fardados e de camionetes, chegou ao local e passou a disparar com armas de fogo e com tiros de borracha contra os indígenas.

Cerca de 60 pessoas foram dispersadas na mata, e o cacique Nísio Gomes, de 59 anos, está desaparecido deste então. Segundo um filho dele, o líder indígena teria sido executado com tiros na cabeça. No local há vestígios de sangue, segundo nota oficial do Ministério Público Feferal em Mato Grosso do Sul. O suposto corpo ainda não foi encontrado e o caso tratado como desaparecimento pela Polícia Federal, que investiga o ataque. (Colaborou: Geraldo Duarte Ferreira)

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