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Polícia

PMs do Rio cobravam até R$ 30 mil para liberar traficantes presos

Cinco pessoas foram presas durante a Operação Martelo de Ferro, realizada na manhã desta sexta-feira (25)  pela Polícia Federal, para combater o tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Dois eram policiais militares, uma era advogada e dois, traficantes da região. De acordo com a investigação, policiais […]
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Cinco pessoas foram presas durante a Operação Martelo de Ferro, realizada na manhã desta sexta-feira (25)  pela Polícia Federal, para combater o tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Dois eram policiais militares, uma era advogada e dois, traficantes da região.

De acordo com a investigação, policiais militares cobravam até R$ 30 mil de propina para a liberação de traficantes presos. As apurações contaram com escutas telefônicas, que descobriram que os policiais cobravam para não fazer operações na comunidade e não coibirem o tráfico de drogas.

Havia inclusive uma tabela de cobrança para a liberação de presos, que ia de R$ 500 a R$ 30 mil, de acordo com a importância do tráfico, segundo o subcoordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Daniel Faria Braz. Ao todo havia 22 PMs procurados.

Dois foram presos nesta sexta-feira e 18 já estavam detidos – dois deles estavam envolvidos no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta em agosto. Há ainda 24 mandados de prisão contra traficantes. Três deles ocorridos nesta sexta, 13 já realizados anteriormente e oito que ainda faltam cumprir.

De acordo com a Polícia Federal, a advogada presa levava recados de líderes do tráfico presos para os traficantes da favela e negociava os valores para a liberação dos presos. Todos os PMs envolvidos são do 7º BPM (São Gonçalo). Eles irão responder por formação de quadrilha e corrupção. Já os traficantes, por formação de quadrilha e tráfico de drogas.

De acordo com o delegado da PF e coordenador da operação, Victor Poubel, a operação foi motivada pelo homicídio da juíza Patrícia Acioli. “A população local pode saber que foi uma atuação embrionária e que outras ali surgirão”, afirmou Poubel.

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