O MP (Ministério Público Estadual) manteve a decisão do juiz Jairo Roberto de Quadros, que pediu a prisão preventiva do professor de geografia A.L.O, que deverá continua preso na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa de Dourados até que a juiz Dileta Terezinha Thomaz, titular da primeira Vara Criminal, decida se concede ou não o pedido de relaxamento de prisão.

Em seu despacho, a promotora de Justiça da Infância e da juventude, Fabrícia Barbosa de Lima, diz apenas que “o Parquet reitera o parecer de págs. 15/20”. Em outras palavras, isso quer dizer que a promotora confirmou a decisão do juiz Jairo Roberto, que decretou a prisão preventiva do professor em 21 de março.

Agora o caso será conduzido pela juíza Dileta Thomaz, que retornou das férias, conforme afirmou o advogado Maurício Rasslan, que defende o professor. Antes de pedir o relaxamento da prisão, Rasslan havia pedido o habeas corpus do professor no Tribunal de Justiça. No TJ o pedido foi indeferido e agora o professor aguarda o julgamento do mérito que deverá entrar em pauta na próxima semana.

O professor, que está preso há 21 dias, confessou à polícia que armazenava fotografias de menores nuas mas negou que teria filmado sua filha de 12 anos na webcam através do MSN, conforme denuncia feita na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher) no dia 12 de março.

Mauricio Rasslan disse que pediu o relaxamento da prisão no dia 22 de março e não entende porque o Ministério Público demorou tanto para dar o seu parecer à Justiça, segundo ele, excedendo o prazo legal.

O advogado acredita que amanhã até o final da tarde a juíza Dileta Thomaz deverá dar a sua decisão. “Caso não seja concedido o relaxamento da prisão a nossa esperança passa a residir no Tribunal de Justiça”, finalizou Rasslan.