Jacini se reúne com delegados da Polícia Civil no Cepol, mas não recebe manifestantes

Wantuir Jacini, acompanhado pelo secretário de governo Osmar Jerônimo e pelo diretor-geral da PC, Jorge Razanauskas, se reuniram a portas fechadas com delegados da Cepol: agentes ficaram de fora.

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Wantuir Jacini, acompanhado pelo secretário de governo Osmar Jerônimo e pelo diretor-geral da PC, Jorge Razanauskas, se reuniram a portas fechadas com delegados da Cepol: agentes ficaram de fora.

Autoridades de Campo Grande ligadas ao setor de segurança pública visitaram a sede do Cepol (Centro de Polícia Especializada) por volta das 16h30 desta quarta-feira (09), após as manifestações que ocorreram durante o dia. Mais de 60 membros do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) paralisaram suas atividades por 24 horas e ficaram nesta quarta na frente do Cepol, reivindicando mudança de prédio e uma audiência com o governador André Puccinelli (PMDB) para uma renegociação salarial.

As autoridades percorreram as instalações da Cepol, onde funcionam a Deaij, Dedfaz, DEH, Deops e Polinter, e se reuniram em sala fechada. Estavam presentes o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, Secretário da Casa Civil, Osmar Jerônimo; Diretor Geral da Polícia Civil Jorge Razanauskas Neto; titulares das delegacias de Campo Grande e todos os titulares da Cepol.

Os policiais reivindicam melhorias de condições de trabalho, plano de carreira, aumento de salário, quantidade de funcionários e concurso público. Eles também propõe a mudança do prédio para o antigo Fórum da Avenida Fernando Correa da Costa. “Esperamos que com esta visita, eles mesmos se sensibilizem com a situação precária que vivenciamos”, destacou Roberto Simião de Souza, vice-presidente do Sindicato.

O diretor do Sinpol Giancarlo Correa Miranda está apreensivo com a reunião que ocorreu no fim desta tarde porque as autoridades saíram do prédio sem comunicar o parecer final e não se reuniram com os manifestantes. Além disso, eles despistaram a imprensa.

 “Há apenas duas opções: ou eles vão resolver o problema definitivamente, ou o objetivo deles é apenas constranger o nosso movimento. Mas esperamos que seja a primeira opção”, concluiu Giancarlo.

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