Grécia tem confronto entre grevistas e policiais

Um protesto de grevistas terminou em confronto nesta quarta-feira (11) em Atenas, capital da Grécia. Políciais dispersaram com gás cerca de 15 mil pessoas que marchavam rumo ao prédio do Parlamento, e os manifestantes responderam com bombas caseiras. O país enfrenta uma nova greve geral de 24 horas que afeta o transporte urbano, as conexões […]

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Um protesto de grevistas terminou em confronto nesta quarta-feira (11) em Atenas, capital da Grécia.

Políciais dispersaram com gás cerca de 15 mil pessoas que marchavam rumo ao prédio do Parlamento, e os manifestantes responderam com bombas caseiras.

O país enfrenta uma nova greve geral de 24 horas que afeta o transporte urbano, as conexões marítimas e ferroviárias, os voos e os serviços de saúde e educação, em protesto pelas políticas de austeridade e os planos de privatização do governo.

Desde o início da madrugada deixaram de funcionar várias linhas de transporte público em Atenas.

A greve afeta em geral as empresas estatais que o governo pretende privatizar dentro da estratégia de redução  para reduzir a enorme dívida do país.

Além disso, maternais, colégios públicos e bancos permanecerão fechados.

Além disso, a Grécia vive um blecaute informativo pela participação na greve dos jornalistas de toda a imprensa, em particular protesto pela onda de demissões e más condições de trabalho.

A greve é a resposta dos sindicatos à intenção do governo de aplicar um novo plano de austeridade para arrecadar cerca de 76 bilhões de euros até 2015 mediante a privatização de empresas estatais e a venda de bens públicos, para reduzir o déficit público.

A greve geral desta quarta-feira é a segunda convocada este ano pela Confederação de Trabalhadores da Grécia (GSEE), que representa 1,5 milhão de pessoas, e o Sindicato de Funcionários Civis (ADEDY), que representa outros 700 mil.

As duas organizações exigem que o governo socialista “freie as políticas antissociais, que suprimiram todas as conquistas da classe trabalhadora”.

A greve acontece em um ambiente de extrema tensão pelas crescentes avaliações de que a Grécia terá de recorrer a um novo pacote de ajuda externa ou reestruturar sua dívida diante da impossibilidade de assumir o pagamento de suas obrigações.

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