O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Chico Maia, disse que foi procurado por alguns expositores e donos de barracas que estão funcionando durante a Expogrande. Eles reclamaram da atuação da polícia com os visitantes após o término dos shows.

Segundo ele, há insatisfação porque militares estariam pedindo para que as pessoas saiam do recinto delimitado para as apresentações, deixando assim de prestigiar as outras atrações e indo embora.

Quando assinamos o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Promotoria do Meio Ambiente ficou acertado sobre o horário para término dos shows. Nada sobre funcionamento das barracas, das boates e nem sobre a permanência das pessoas no recinto do show”, diz Chico Maia.

Ainda de acordo com Maia, a Acrissul não está criticando a instituição Polícia Militar, mas que “gostaria de um bom senso porque, afinal de contas, existem outras atrações no parque de exposições”. Para ele, retirar as pessoas do local delimitado para shows acaba contrariando-as e elas acabam indo embora. Deixam de prestigiar e prestigiar economicamente a feira.

Polícia somente age no caso de necessidade, diz coronel

O chefe do Comando Metropolitano da Polícia Militar, Coronel Bueno, ao saber das considerações feitas pelo presidente da Acrissul, disse que os militares que estão trabalhando na feira estão lá para garantir a ordem e dar suporte para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbanístico (Semadur).

Ele nega o pedido de desocupação pós-show. O coronel ressalta que os militares estão orientados a acompanhar dispersões. Isto para evitar que o grupo cometa algum ilícito ou que venha sofrer algum tipo de crime como, por exemplo, roubos e estupros.