O delegado Rodrigo Iassaka, que apura a confusão do último domingo envolvendo o estudante Endreo Linconl Ferreira da Cunha, 20, e o policial civil do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) José Ângelo de Souza Filho, informou que não irá mais se manifestar até a conclusão do inquérito, daqui cerca de 30 dias. Ele se limitou a dizer que está colhendo depoimentos de testemunhas e ainda aguarda outras para serem ouvidas.

Segundo informações da polícia, o fato aconteceu quando o policial foi buscar sua filha que estava em um show sertanejo no estádio Morenão. Nesse momento, ele percebeu que um motorista em uma caminhonete Dogde Ram atingiu outros veículos no local.

O policial desceu do seu veículo e foi em direção do motorista da caminhonete para abordá-lo. Quando foi realizar a ação, o motorista da caminhonete acelerou e arrastou o policial por 20 metros. A vítima teve ferimentos nos joelhos e na orelha.

O estudante rebate. Em entrevista coletiva na última terça-feira, Endreo afirmou que fugiu para não morrer. O jovem disse que fugiu do local após ter sido vítima de violência por parte da polícia. Na fuga, com uma Dodge Ram, ele derrubou o policial.

“Ele atirou no meu peito da janela do motorista, grudado em mim. Foi um milagre eu ter sobrevivido”, falou o estudante.