Servidor preso na máfia dos diplomas falsos morre na Capital

Benito Franco, uma das pessoas presas pela Política Federal por suposto envolvimento no esquema de venda de diplomas falsos de cursos à distância no Estado, morreu hoje em Campo Grande. O corpo foi sepultado por familiares no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré. A causa da morte seria uma parada cardíaca. A Polícia Federal […]

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Benito Franco, uma das pessoas presas pela Política Federal por suposto envolvimento no esquema de venda de diplomas falsos de cursos à distância no Estado, morreu hoje em Campo Grande. O corpo foi sepultado por familiares no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré. A causa da morte seria uma parada cardíaca.

A Polícia Federal ainda não sabe se a morte dele atrapalhará as investigações ainda em andamento. Quando da detenção de Benito Franco, os policiais encontraram na casa dele ouro e pedras preciosas sem documentação. Conforme a polícia, ele seria servidor do Idefor (Instituto de Desenvolvimento, Estudo e Formação de Mão de Obra), órgão estadual. Benito Franco respondia processo em liberdade.

Na Operação Formatura, nome da investida contra os fraudadores, a Polícia Federal cumpriu, ao final de junho, 59 mandados de busca e apreensão em sete Estados brasileiros, 25 dos quais em oito cidades de Mato Grosso do Sul.

Os policiais apreenderam HD’s, computadores, certificados e históricos escolares dos estudantes que eram atraídos pela facilidade de concluir o ensino médio ou fundamental sem estudar.

No mês de maio, a polícia fechou em Campo Grande uma das unidades da Paulistec, a escola que negociava os documentos. Ao menos mil estudantes caíram no golpe do ano passado para cá, segundo cálculo preliminar.

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