As fichas profissionais do sargento e do cabo da Polícia Militar, que liberaram o motorista que atropelou o músico Rafael Mascarenhas, apontam comportamento excepcional e ótimo durante o tempo em que eles estão na corporação. As informações são da assessoria de relações institucionais da PM.

Ainda de acordo com a PM, o sargento ingressou na instituição em 1992, e o cabo iniciou a carreira na PM em 2001.

Os policiais prestaram esclarecimentos à Corregedoria da PM sobre o episódio durante toda a manhã desta quinta-feira (22). De acordo com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, os PMs voltaram a confirmar as declarações que constavam no boletim de ocorrência entregue à Polícia Civil. O sargento e o cabo foram afastados dos trabalhos nas ruas.

Segundo o coronel Mário Sérgio, a Corregedoria do PM investiga qual teria sido a intenção dos policiais quando liberaram o carro. Ele descartou inicialmente a prisão administrativa dos militares, já que todas as testemunhas do atropelamento de Rafael Mascarenhas já foram ouvidas.

“A prisão administrativa é decretada quando pode existir qualquer tipo de pressão às testemunhas. Nesse caso, todas as testemunhas já foram ouvidas. No entanto, eles podem ter a prisão decretada pela Justiça”, explicou Mário Sérgio.