A polícia Civil de Costa Rica capturou o último acusado de assassinar o advogado Nivaldo Nogueira de Souza, que estava foragido em Puerto Quijarro, localizada ao leste de Santa Cruz , na Bolívia. Os policias chegaram por volta das 03 horas deste domingo (10) com Michel Leandro dos Reis, acusado de ser a pessoa que estava na garupa da motocicleta e disparou os tiros conta o advogado no dia 23 de março 2009. O crime havia sido assumido por Rodrigo Batista Flores, o “Gordo”, que foi coagido a assumir que havia disparado contra o advogado. A informação vinha sendo mantida em sigilo para não atrapalhar as investigações.

 O delegado Cleverson Alves dos Santos passou a interrogar Devid da Silva Rosendo, 27 anos, o Alagoa e Francisco Pereira Feitosa (Chicão) que delataram Michel e afirmaram ser ele a pessoa que estava na garupa da moto e efetuo os disparos contra o advogado. O acusado de pilotar a motocicleta no dia do crime, o moto taxista, David confirmou em depoimento a versão de Chicão.

Rodrigo disse em depoimento que assumiu a autoria do crime porque estava sendo ameaçado pelo autor intelectual e mandante do crime, Osvaldo José de Almeida Junior, o “Dinho”. De acordo com Rodrigo ele foi ameaçado por Dinho através de outras pessoas, assim também como pelo próprio Dinho durante o tempo em que ele esteve preso na cadeia de Costa Rica. Segundo ele o mandante do crime teria lhe oferecido dinheiro para assumir a autoria do crime.

Michel morava e trabalhava em Costa Rica. Ao tomar conhecimento que seria preso, fugiu para a Bolívia. Os policias passaram a monitorá-lo, equipes de policias foram até o local onde ele se encontrava por pelo menos duas vezes para capturá-lo .

De acordo com a polícia ele registra antecedentes criminais, é considerada uma pessoa perigosa e envolvida com o trafico de drogas. Michel está sendo ouvido na delegacia de Costa Rica pelo delegado Cleverson Alves dos Santos.

Gordo disse ser inocente:

Gordo disse ao Hora da Notícia no dia 01 de setembro durante a reconstituição do crime que não havia participado do crime e que era inocente. Questionado sobre seu depoimento na presença do promotor de justiça Izonildo e do delegado, onde teria confessado a execução do advogado e contado detalhes de como tudo aconteceu, ele se limitou em dizer: “não fui eu”.