Além de lâminas de cheques, Edson Aparecido da Silva também estava com documentos falsos

Edson Aparecido da Silva, de 26 anos, suspeito de aplicar golpes no comércio de Campo Grande, foi preso em flagrante por policiais do Garras por falsificação de documento particular, uso de documento de falso e tentativa de estelionato.

Segundo informações da polícia, a prisão de Edson aconteceu ontem quando ele tentava comprar peças de caminhão em uma loja na Avenida Zarahn. De acordo com o delegado do Garras, Ivan Barreira, o vendedor desconfiou de Edson porque já o havia visto na loja com outra pessoa comprando peças.

Nesse momento, a polícia foi acionada e foi até a loja onde prendeu Edson em flagrante. Segundo a polícia, o comparsa de Edson estava em um carro no lado de fora da loja, porém ele não foi preso e a polícia está continuando as investigações para detê-lo.

Na casa de Edson no Jardim Ouro Preto, os policiais encontraram 19 lâminas de cheques falsos, três documentos de identidade, e uma Carteira Nacional de Habilitação. Segundo a polícia, para aplicar os golpes, o homem comprava cada lâmina de cheque por R$ 25, já os documentos eram adquiridos por R$ 150 a R$ 200.

Segundo a polícia, Edson disse que comprava os cheques e documentos na rua. Os documentos de identidade estavam no nome de Fábio Pereira da Silva, Joel Acosta Lara e Ivonaldo Gomes da Silva, sendo que em dois desses documentos a foto da identidade era de Edson. Segundo o delegado Ivan Barreira, a perícia apontará se os documentos são falsos ou se foram modificados pelo autor.

À reportagem, Edson disse que estava praticando esse tipo de golpe há três meses e que já conseguiu dar dois golpes com os cheques. Ele alegou que comprava peças para caminhão para revendê-las. A polícia está investigando se o Edson chegou a praticar os golpes. Segundo o delegado Ivan Barreira, com a prisão de Edson, é esperado que apareçam comerciantes denunciando a ação do suspeito.

Além disso, ele alerta para que o vendedor sempre tenha referências do comprador. Como um dos documentos que estava em posse de Edson era de São Paulo, por isso a polícia do Estado vai entrar em contato com o serviço de identificação de São Paulo para saber se o documento foi furtado ou extraviado.