Através de trabalho de investigação, policiais lotados na Delegacia de Polícia Civil de identificaram e prenderam, nesse sábado (3), um rapaz de 22 anos, acusado de matar um adolescente de 17 na noite de sexta-feira (2) na região da Vila Nova, no município da fronteira.

A vítima, Samuel dos Santos Engoelmann, que já tinha passagens pela polícia por furtos e outros atos infracionais, foi morta com pelo menos 20 golpes de faca. O corpo foi encontrado por populares por volta das 23h20 da sexta, que acionaram a polícia.

A investigação

Segundo a Polícia Civil, após tomar conhecimento do crime, uma equipe de investigadores, sob o comando do novo delegado titular local, Dr. Tiago José Passos da Silva, passou a trabalhar no caso.

A primeira pista levantada foi que na noite do crime, Samuel Engoelmann teria sido visto em companhia de Cleuso Viana Pacheco, o “Nana”, de 22 anos, também com várias passagens pela polícia por furto e porte ilegal de arma.

Diante da informação, que colocava “Nana” como principal suspeito de cometer o assassinato, a Polícia Civil efetuou diligências até localizar, ainda na manhã de sábado, Cleuso Pacheco.

De acordo com a PC, ao ser retido, Cleuso chegou a tentar negar a autoria do crime, mas depois acabou confessando. Segundo a polícia, o acusado teria relatado que havia matado Samuel Engoelmann porque há cerca de dois meses a vítima teria furtado uma bicicleta e R$ 55 reais pertencente a ele.

Nana também relatou que outro indivíduo, o qual ele conhecia apenas por “Junior”, que teria fugido para o Paraguai, teria participado da execução do menor na noite de sexta.

Informações não oficiais dão conta que na realidade Cleuso Pacheco, o “Nana”, teria matado Samuel Engoelmann por vingança, já que dias atrás, Engoelmann teria “passado a perna” em Nana, ao dar fim a produtos que a dupla havia furtado de uma residência.

Diante da confissão, Cleuso Viana Pacheco, o “Nana”, foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e encaminhado para a cadeia pública de Sete Quedas, sede da Comarca, onde permanece preso à disposição da Justiça. A polícia trabalha agora para apurar a possível participação de uma terceira pessoa no crime, como relatou o autor confesso.