Polícia isola represa para simulação do caso Mércia

Policiais civis fortemente armados e em três veículos chegaram por volta das 18h desta sexta-feira (17) à represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, onde deverá ser realizada a reconstituição da morte da advogada Mércia Nakashima. A primeira providência dos policiais foi isolar o local, que fica no pé de um morro e […]

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Policiais civis fortemente armados e em três veículos chegaram por volta das 18h desta sexta-feira (17) à represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, onde deverá ser realizada a reconstituição da morte da advogada Mércia Nakashima.

A primeira providência dos policiais foi isolar o local, que fica no pé de um morro e termina na represa. O acesso ao local é difíciil devido a uma estradinha de terra íngreme e de terreno irregular.

Um grande número de curiosos, moradores da região, já se encontrava no local. No entanto, ninguém pôde acompanhar os trabalhos da perícia.

Por volta das 18h45, três carros da Polícia Científica também chegaram ao ponto onde deverá ser feita a simulação da morte de Mércia. Neste horário, muitas nuvens encobriam o céu, e não era possível identificar estrelas nem a lua.

Mizael Bispo de Souza é o principal acusado de matar a ex-namorada. Para o advogado dele, Samir Haddad Jr., a reconstituição ajudará a provar a inocência do policial militar aposentado.

Dois irmãos de Mizael acompanham os trabalhos da polícia. Márcio Nakashima, irmão de Mércia, também foi ao local.

Por volta das 19h20, o clima era tenso no local. O irmão da Mércia discutiu com o advogado de Mizael. Com a camisa rasgada, Haddad ameaçou registrar um boletim de ocorrência. Márcio disse que conversava com Haddad, mas achou que estava sendo tratado com ironia e por isso agarrou o advogado de Mizael pelo colarinho.

“Se ele tivesse uma arma, teria me dado um tiro. Ele tem raiva de mim porque sou bom”, disse o advogado. A mãe e a avó de Mércia xingaram o advogado de “mentiroso”.

Por causa da discussão, Márcio perdeu acesso ao local da reconstituição. Ele alugou uma embarcação para acompanhar o trabalho da polícia de dentro d’água. Cerca de 30 pessoas acompanhavam a reconstituição.

“Eu quis vir aqui porque o assassino está solto e eu espero algo mais concreto, algo mais definitivo. Porque provas já há várias, mas ele continua solto. Eu continuo acreditando na Justiça. Sei que a justiça vai ser feita”, afirmou Janete de Carvalho, mãe de Mércia.

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