Adolescente é acusada de matar uma mulher de 19 anos de idade, no Coronel Antonino, em Campo Grande; a arma usada no crime era de um policial militar, pai do namorado da garota

Já começou a reconstituição da morte da jovem Juliana Aparecida dos Santos Sales, de 19 anos, que morreu após sair de uma festa na Ucaf (União Campo-Grandense de Favelas).

Na reconstituição estão presentes a adolescente de 15 anos que é acusada de ter disparado o tiro que matou Juliana e o seu namorado Jhader Leandro Rodrigues, de 21 anos, que pegou a arma do pai, um policial militar, para que sua namorada pudesse atirar em Juliana.

A reconstituição está sendo feita sob a responsabilidade da delegada da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude.

O Caso

 O crime aconteceu na madrugada do domingo (8) quando a autora freqüentava uma festa na Ucaf (União Campo-Grandense de Favelas) com amigas. Em determinado momento uma das amigas de Juliana esbarrou em uma adolescente de 15 anos que lhe deu um soco como resposta. No meio da confusão entre os dois grupos de amigas, Pamela Alves Reginaldo, 20 anos, que é amiga de Juliana foi jurada de morte, já que era a única conhecida no grupo.

A irmã gêmea da adolescente de 15 anos que desferiu o soco ficou brava com a discussão e diante disso, conversou com seu namorado Jhader Leandro Rodrigues, 20 anos, filho do cabo da policial militar David Pessoa Rodrigues, lotado em Camapuã. O rapaz pediu uma moto emprestada de um amigo e os dois foram até a casa do PM e pegaram a arma do crime, que estava municiada.

Quando saíram da casa, a adolescente e o namorado encontraram o grupo de meninas  onde estava a vítima Juliana e também Pâmela, a jurada de morte. Segundo relato, a garota ainda efetuou um disparo para testar o revólver. Depois se aproximaram um pouco mais e a menina atirou contra o grupo atingindo Juliana no abdômen e a irmã dela de 14 anos na mão.

Segundo a polícia, depois de efetuar o disparo, a adolescente de 15 anos e o namorado retornaram para a casa do rapaz, recolocaram balas no revólver para não levantar suspeitas, e colocaram a arma no mesmo local de onde haviam pegado.

A adolescente acusada do crime e o seu namorado foram presos um dia após o crime.

(matéria atualizada às 15h59)