Operação da Polícia Federal teve ajuda de secretário municipal “indignado” com corrupção
A operação Uragano, deflagrada nesta manhã de quarta-feira (1) pela Polícia Federal em Dourados, contou com apoio do secretário de governo do município, jornalista Eleandro Passaia, que denunciou e ajudou a documentar o esquema de fraudes operado pela quadrilha liderada pelo prefeito Ari Artuzi. Neste momento estão presos, além de Artuzi, a primeira-dama Maria Freitas […]
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A operação Uragano, deflagrada nesta manhã de quarta-feira (1) pela Polícia Federal em Dourados, contou com apoio do secretário de governo do município, jornalista Eleandro Passaia, que denunciou e ajudou a documentar o esquema de fraudes operado pela quadrilha liderada pelo prefeito Ari Artuzi.
Neste momento estão presos, além de Artuzi, a primeira-dama Maria Freitas Artuzi, 8 dos 12 vereadores douradenses, 5 secretários municipais, e diversos empresários. Passaia acabou de pedir oficialmente exoneração do cargo e disse que continuará ajudando à Polícia Federal nas investigações com informações e provas que reuniu nos últimos três meses.
O jornalista é considerado em Dourados como um dos homens de confiança de Ari Artuzi. Segundo ele, descontente com algumas das determinações do prefeito, ele resolveu ajudar à PF gravando cenas de entrega de propina para vereadores em vídeo.
Primeira-dama: “silicone com dinheiro do contribuinte”
O celular de Passaia também foi grampeado desde o início das investigações. O ex-secretário conta que decidiu dar um basta no esquema quando viu a esposa do prefeito supostamente usando dinheiro público para colocar prótese de silicone, enquanto presenciava crianças ficando sem atendimento por falta de estrutura na saúde pública municipal.
O esquema de investigação da Polícia Federal contou com um sistema de filmagem na prefeitura que flagrou vereadores, secretários e outros agentes públicos recebendo propina. Até este momento, cerca de 67 pessoas foram oficialmente envolvidas nas investigações. Além dos 29 detidos, outros suspeitos e acusados receberam “condução coercitiva”, quando são convidados oficialmente a prestar esclarecimentos sem serem presos.
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