Justiça nega pedidos de habeas corpus para suspeitos de caso Eliza

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou, na noite de terça-feira (27), os pedidos de habeas corpus para três suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. Os pedidos de liberdade para Wemerson Marques de Souza, Elenilson Vítor da Silva e Flávio Caetano de Araújo haviam sido feitos na segunda-feira (26), pelo advogado […]

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou, na noite de terça-feira (27), os pedidos de habeas corpus para três suspeitos de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio.

Os pedidos de liberdade para Wemerson Marques de Souza, Elenilson Vítor da Silva e Flávio Caetano de Araújo haviam sido feitos na segunda-feira (26), pelo advogado dos suspeitos Ércio Quaresma. Os três estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG).

Segundo o TJMG, se concedidos, os pedidos de habeas corpus poderiam beneficiar também o goleiro Bruno de Souza, Dayanne Souza, Luiz Henrique Romão (conhecido como Macarrão) e Sérgio Rosa Sales, inseridos como interessados nos pedidos.

Pelo menos três pedidos de habeas corpus para o goleiro Bruno aguardam decisão da Justiça. Nenhum deles, no entanto, foi solicitado por Quaresma, que também representa o jogador.

Eliza Samudio está desaparecida desde o início de junho e é considerada morta pela polícia. Ela teve um relacionamento com o goleiro Bruno no ano passado e brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho de cinco meses, que seria do jogador.

Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno de Souza, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG). Os delegados já consideram Eliza morta.

Em 6 de julho, um menor foi detido na casa do jogador, no Rio, e afirmou à polícia que Eliza está morta. Ele disse que viajou do Rio para Minas Gerais com Eliza e Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo de Bruno conhecido como Macarrão. De acordo com o adolescente, os três foram para o sítio do goleiro. Depois, seguiram até outro local, onde um homem identificado como Neném estrangulou a jovem.

Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno. Todos negam o crime.
No Rio, o goleiro e Macarrão são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.

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