Foi preso hoje de manhã em Campo Grande o principal suspeito de um dos crimes mais bárbaros dos últimos tempos acontecido em Cuiabá (MT). O vendedor Vanderlei Tomé Soares, 28, foi detido após 15 dias de investigação pelo assassinato da ex-companheira Rayane Luzia Pereira, 19, ocorrido no dia 22 de fevereiro. Soares matou a machadadas a mulher.

Ele deve ficar preso na Capital por uso de documento falso e somente a Justiça de Cuiabá poderá pedir a transferência dele. Ocorre que toda a família de Soares reside em Campo Grande.

Indagado sobre o sentimento dele que resultou na tragédia, ele disse ter se arrependido por ter deixado a raiva tomar conta. “Me lembro até a quarta machadada, depois não lembro de mais nada”. Cabisbaixo, ele disse aos jornalistas que arrependeu-se e que agiu pelo ciúme. Soares disse ter sido traído.

A prisão

Soares foi preso no Bairro Dom Antônio Barbosa, quando tentava pegar seu veículo que estava em uma oficina. Ele tentaria fugir de carro.

Policiais civis da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista de Campo Grande detiveram Soares).

No momento da abordagem, Soares apresentou-se com uma Carteira de Habilitação Falsa em nome de Fabio Har, conforme informou a Polícia Civil.

Vanderlei confessou que no dia 22 de fevereiro de 2010, após ter ouvido de sua ex-convivente Rayane Luzia Pereira, 19 anos, que estava sendo traído com outro homem e que para se encontrar com seu amante expulsava o pai de Vanderlei da casa para que pudesse ficar a sós com o ‘namorado’.

Tomado pelo ciúme, Vanderlei pegou um machado e aplicou vários golpes contra Rayane que morreu no local. Após matar Rayane, ele enrolou o corpo da vítima em um cobertor e o escondeu debaixo de uma cama, jogando perfume sobre a mesma.

Vanderlei confessou ainda que em 2008, juntamente com outro homem, na cidade de Várzea Grande (MT), combinou de assaltar um taxista. Eles mataram o taxista.

Vanderlei está preso e responderá na comarca de Campo Grande por uso de Documento Falso, podendo pegar uma pena de dois a seis anos de reclusão. Mas, deverá ser julgado em Cuiabá pela morte da jovem, ex-companheira.