Caso Lívia: Polícia identifica 11 vítimas de exploração sexual
As investigações da Polícia Civil sobre o desaparecimento da menina Lívia Gonçalves Alves, 07 anos, levaram à descoberta de uma rede de pedofilia atuando em Corumbá. O trabalho já identificou 11 vítimas de exploração sexual infanto-juvenil e a abertura, até o momento de dois inquéritos na Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso (DAIJI).De […]
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As investigações da Polícia Civil sobre o desaparecimento da menina Lívia Gonçalves Alves, 07 anos, levaram à descoberta de uma rede de pedofilia atuando em Corumbá. O trabalho já identificou 11 vítimas de exploração sexual infanto-juvenil e a abertura, até o momento de dois inquéritos na Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso (DAIJI).
De acordo com a delegada titular da DAIJI, Priscila Anuda Quarti Vieira, as demais vítimas estão sendo convidadas a comparecer na delegacia para prestar depoimentos e as equipes seguem com o trabalho investigativo para localização de outras vítimas de exploração sexual infanto-juvenil.
Segundo a delegada, um homem está preso acusado de pedofilia. Priscila Vieira disse que o pedófilo se caracteriza por ser uma pessoa adulta, que só consegue sentir prazer sexual com crianças.
Ainda dentro da busca pelo paradeiro de Lívia, uma segunda pessoa está presa. A DAIJI apura a participação dela no desaparecimento da garota. A delegada adiantou que a ação policial para localizar a menina prossegue. Na verdade, o trabalho se mantém desde a chegada da informação do sumiço da menina, ocorrido no dia 13 de junho.
O desaparecimento da garota provoca comoção na cidade. No último dia 21 de junho, amigos da família de Lívia fizeram uma passeata pela cidade. A mobilização, promovida basicamente pela comunidade do bairro Cristo Redentor, onde a garota morava com os pais, buscou sensibilizar a população em torno da localização da menina. Um dia antes, policiais civis e militares fizeram buscas na morraria entre o Conjunto Vitória Régia e o bairro Cristo Redentor.
Lívia saiu no dia 13 de junho, por volta das 13h30, para ir até a casa da tia, que fica na rua 15 de Novembro, no bairro Cristo Redentor, em frente ao CAIJ. Desde então, a família não teve mais notícias da garota. No dia em que desapareceu, usava um macacão com flores laranjadas, ela é morena, magrinha e tem cabelos curtos.
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