Devido à falta de água potável, investigações como a de Homicídio, ficam afetadas na capital.

Delegacias especializadas em importantes áreas, como Homicídios, estão totalmente paralisadas. Tudo devido ao problema de falta de água potável na Cepol (Centro especializado da Polícia Civil), que congrega também a Decat, Deaij, Polinter e Defraudações.

O problema começou há praticamente duas semanas, e ainda não foi solucionado. Todos os atendimentos foram desviados para a Delegacia Especializada de Atendimento a Comunidade (Depac).

Aproximadamente 100 pessoas são atendidas diariamente na Cepol. Porém, até que o problema seja solucionado, apenas um plantonista fica no local, para informar que todas as ocorrências estão concentradas na Depac.

O problema

Um cano estourou há alguns dias e o estrago foi consertado. Depois disto, outro cano estourou e desta vez próximo a canalização de esgoto do prédio. Como o rompimento foi dentro das instalações do Cepol, o responsável pelo reparo é o Governo Estadual.

O serviço de limpeza está paralisado e o local já exala forte mau cheiro, principalmente dos banheiros utilizados por delegados, agentes e comunidade e ainda dos compartimentos das celas.

Um agente, que prefere não se identificar, revelou na sexta-feira que para não ficar sem água para beber, os funcionários públicos, incluindo delegados, estavam levando garrafas térmicas de casa ou comprando no comércio próximo.

No local não funciona carceragem permanente, mas sempre tem detidos que são encaminhados para delegacias ou presídios. Para que tenham acesso à água para beber, os agentes vão até um posto de gasolina que fica próximo e enchem garrafas pet, que são entregues nas celas.