Começou há pouco a assembléia geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que conta com a presença de Valdemar Ruiz, representante da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, Gerardo Eriberto de Morais, do Ministério Público, e Maurício Godoy, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol).

Cerca de 200 policiais participam da assembléia que está discutindo a lotação nas delegacias do Estado e o número reduzido de policias.

Hoje o efetivo da polícia civil é de 1400 em todo o Estado. Desses 669 são de “rua”, os que fazem investigações. “Mas como as delegacias estão com presos, é preciso ficar cuidando das celas, e desviando os policiais de suas funções”, declarou o presidente do Sinpol, Maurício Godoy.

“As delegacias não são lugares dos presos ficarem, eles precisam ser transferidos para as penitenciárias”, reclama Godoy. Mas a esperança está chegando com a construção do Presídio de Trânsito, que deverá ser concluída em dezembro.

De acordo com o presidente do Sinpol, o problema maior é a saúde dos policiais, 40% estão sob tratamento médico, devido ao strees profundo, gerado pelo acúmulo de serviço e conseqüentemente pelo desvio de função. “Os policiais estão realizando o serviço de agentes penitenciários, e acumulando a função de policiais e de carcereiros”, conclui Godoy.

A assembléia está acontecendo na sede do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol)- na rua Teodoro de Carvalho, 225 – Bairro José Abraão, em Campo Grande.