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A ligação da economia com a política é a marca dos novos tempos em democracias. O que determina o reconhecimento popular aos governos são os resultados da gestão pública na qualidade de vida dos povos. Saúde, educação, segurança pública, paz e emprego.
As decisões devem ser racionais e voltadas para os resultados e não de inspiração ideológica ou para atender a caprichos dos ocupantes do poder.
No Brasil não tem sido assim infelizmente. A economia vai ladeira abaixo, repetindo erros e fracassos do passado. A nova orientação da Petrobras, a tentativa de interferir via fundo de pensão na Vale, a ameaça da volta à distribuição de combustíveis e os prejuízos em estatais saneadas no governo anterior, como Correios, evidenciam a dimensão dos erros que estão sendo cometidos.
Ao invés de um ambiente amigável ao investimento gerador de emprego e renda, os empreendedores são desestimulados pelos impostos que não param de crescer, intervenções do Judiciário provocando insegurança jurídica. Os gastos públicos, inflação e hostilidade ao capital são as marcas do momento que vivemos, receita do fracasso na economia que desemboca em crise política e institucional. Debochar da responsabilidade fiscal já em si uma irresponsabilidade.
Governo deve intervir o mínimo possível na economia, que tem no mercado o campo natural para a qualidade de bens e serviços oferecidos à população. Vence e sobrevive quem oferece melhor preço e qualidade.
Prioridade deveria ser melhorar a qualidade da mão de obra em geral. Nosso trabalhador ganha mal muito pela baixa produtividade, além do custo do risco para quem emprega. Temos um clima de insegurança na quantidade de ações trabalhistas, conflitos tributários e terrorismo ambiental que travam o progresso.
A sociedade não quer saber de arroubos ideológicos, mas de resultados na sua qualidade de vida.
As teses chamadas de esquerda até hoje não levaram progresso a nenhuma nação. Só promovem o atraso e incentivam a corrupção.
Fica muito difícil atrair investimentos para um país que anda na contramão do mundo capitalista em escalada crescente nas divergências com os EUA e União Europeia, nossos mais tradicionais aliados e parceiros. E mesmo na América Latina, estamos na companhia do que existe de pior em termos de economia e estado de direito.
Está ficando cada vez mais difícil o bom desempenho econômico, político e social de nosso país.
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