Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Não é só na política que a sucessão é importante para manter conquistas ou corrigir erros. Nas empresas, ocorre o mesmo. Não cabe, mas acontece com frequência escolhas infelizes, equivocadas, que custam caro. Inclusive pelo fato sabido de que, na prática, a teoria é outra. Os fatores subjetivos são importantes.
Na vida empresarial, são raras as grandes empresas familiares, como eram todas há décadas. Hoje, chegam à terceira geração, no máximo.
Na República moderna, exemplo maior foi o de Getúlio Vargas, que escolheu o jovem Jango Goulart, seu interlocutor nos anos de exílio em São Borja. O herdeiro não tinha as qualidades do patrono e gerou grave crise militar na sua passagem no Ministério do Trabalho, possivelmente a semente do afastamento do presidente na crise que culminou com seu gesto extremo. Como pelo visto não aprendeu, reincidiu na aproximação com comunistas e caiu. Getúlio melhor teria feito se fizesse herdeiro o genro, Amaral Peixoto, um estadista que se revelou depois da morte do sogro e longe de sua sombra. Em 1955, indicado vice de JK, foi eleito e reeleito como vice do Mal. Lott, mas com Jan-Jan (Jânio-Jango).
Esta linha próxima ao PT em 2018, dos tucanos, inspirou a debandada do centro democrático para Bolsonaro, como o caso do BolsoDoria, em São Paulo, e de Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul. Alckmin escolheu o alvo errado.
O presidente Emílio Médici foi outro gaúcho que se equivocou na sucessão. Com um mandato popular, progressista, com o Brasil crescendo a taxas superiores a 10%, optou pelo General Geisel, um estatizante que aceitou a eleição por indicação militar para gerar, por iniciativa própria, uma mal planejada abertura do regime, a vigorar no dia seguinte do término do seu mandato. Sorte a do Brasil que o presidente Figueiredo soube levar a abertura com um governo realizador, tendo entregado o Brasil como oitava economia mundial.
O presidente Lula amarga a infeliz escolha da sucessora, que acabou vergonhosamente deposta, legando um país falido. Mais uma vez, a sorte levou ao poder um homem equilibrado e de bom senso, o presidente Temer, que não foi reeleito como desejável, pelas péssimas companhias que insistiu em manter no seu círculo mais íntimo. E insiste até hoje.
Agora, o presidente Bolsonaro teria a chance de fazer uma boa sucessão, preservar as conquistas que seu governo inegavelmente proporcionou ao Brasil, reconhecendo que seu estilo muito particular o tornou cada vez mais inviável, no campo eleitoral. Passaria bem à história, seria respeitado até, pois o tempo aplaca os ódios, se formulasse uma chapa Tarcísio de Freitas e Teresa Cristina, ou vice-versa, que uniria o Brasil mais respeitável, incluindo o bom e sofrido trabalhador, que hoje sabe perceber o quem é quem e o que representa.
Não teria terceira via, seria o triunfo do bom senso e do patriotismo. Não custa nada sonhar!!!
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.