O ex-presidente do Sebastián Piñera morreu na terça-feira, 6, em um acidente de helicóptero em Lago Ranco, um balneário situado 920 km ao sul de Santiago, onde ele passava as ao lado de filhos e netos. Piñera, o único a morrer entre os quatro ocupantes do helicóptero, faleceu por “asfixia por submersão”, de acordo com a autópsia da morte, revelada nesta quarta-feira, 7.

Segundo a mídia chilena, o ex-presidente almoçou na terça na casa do empresário José Cox, seu amigo.

No momento em que deixou a residência, chovia fortemente na região e havia neblina, o que pode ter provocado o acidente, que ocorreu por volta das 15 horas (de Santiago e Brasília). Um vizinho relatou que o helicóptero caiu a apenas 400 metros da casa de Cox, de acordo com o portal Ex-Antes.

Informações preliminares da imprensa chilena afirmam que o ex-presidente chileno não teria conseguido tirar o cinto de segurança após o helicóptero cair na água.

Ele teria aproximado a aeronave do lago para que sua irmã, Magdalena Piñera, seu amigo Ignacio Guerrero e seu filho, Bautista Guerrero, os demais passageiros da aeronave, conseguissem pular na água.

Os três, então, nadaram pelo lago em busca de resgate, segundo o Emol. “Eles nos contaram como conseguiram escapar e que teria sido por seus próprios meios”, disse ao portal a promotora regional de Los Ríos, Tatiana Esquivel.

A investigação da promotoria, que fez a autópsia da morte, também está conduzindo perícias na aeronave para conhecer as causas precisas do acidente.

Piñera era um piloto de helicóptero experiente, conforme declarou na noite de terça-feira Alberto Espina, seu ex-ministro da Defesa.