Pular para o conteúdo
Mundo

Israel: Lula é ‘persona non-grata’ no país até se retratar por declarações sobre o Holocausto

Declarações de Lula repercutiram na comunidade internacional
Agência Estado -
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Agência Brasil, Lula)

O ministro das Relações Exteriores de , Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o presidente do , Luiz Inácio da Silva, é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações em que compara a ofensiva israelense na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus feito pela Alemanha Nazista de Adolf Hitler, entre 1933 e 1945. O anuncio foi feito no do Holocausto, em Jerusalém, na presença do embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer.

“Esta manhã eu convidei o embaixador brasileiro em Israel para as proximidades do Yad Vashem, o museu do Holocausto, que mostra mais do que qualquer coisa o que os nazistas e Hitler fizeram com os judeus, incluindo com membros da minha família. A comparação do presidente Lula entre a justa guerra de Israel contra o Hamas e as ações de Hitler e dos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus e um sério ataque antissemita que desrespeita a memória daqueles que morreram no Holocausto. Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras”, apontou Katz em uma publicação na rede social X.

No domingo, 18, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia criticado as declarações de Lula. Ele afirmou que Tel-Aviv iria convocar o embaixador brasileiro para uma conversa de repreensão. “Comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha. As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

Declarações de Lula

No domingo, o presidente Lula criticou a operação israelense durante entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia. Lula fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler.

“O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula. O presidente brasileiro também criticou Israel ao afirmar que Tel-Aviv não obedece a nenhuma decisão da ONU e afirmou que defende a criação de um Estado palestino. Para Lula, o conflito “não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, afirmou. “Não é uma guerra, é um genocídio”, completou o presidente brasileiro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Presidentes dos EUA e Rússia conversam durante funeral do Papa Francisco

São Paulo arranca empate contra Ceará na Arena Castelão

Duas mulheres saem na porrada e uma delas tem celular arremessado contra o rosto

Pecuarista e piloto de automobilismo de Campo Grande morre durante prova no interior paulista

Notícias mais lidas agora

Prefeitura decreta situação de emergência na saúde e UPAs serão usadas para internação em Campo Grande

Após decreto de emergência, vacina contra a gripe será liberada para toda a população de Campo Grande

Acordo da JBS com MPMS pode enterrar ação contra mau cheiro em Campo Grande

Operário desperdiça várias chances e empata em casa pela Série D do Campeonato Brasileiro

Últimas Notícias

Polícia

Homem agride companheira que recusou sair com ele à noite porque estava bêbado

Mulher deu tapa no rosto do companheiro após ele xingá-la

Brasil

Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 8 milhões no próximo sorteio

50 apostas acertaram a quina e cada uma receberá R$ 38 mil

Polícia

Juíza de futebol registra B.O. por perseguição contra técnico que não aceita mulher apitar jogo

Segundo ela, quando homens apitam os jogos, a situação muda completamente

Polícia

Homem é levado à Delegacia após denúncias de cárcere privado contra a mulher e dois filhos

Esposa negou o cárcere, mas confirmou que é agredida; crianças foram levadas por avô