Parlamento europeu rejeita proposta de legislação para restringir uso de defensivos agrícolas

No total, 299 parlamentares votaram contra a medida, 207 foram favoráveis e 121 se abstiveram

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Parlamento Europeu. (Reprodução, Redes Sociais)

Mesmo sem maioria, o Parlamento europeu rejeitou a proposta de legislação da Comissão Executiva da UE (União Europeia) para restringir o uso de defensivos agrícolas químicos em 50% até 2030 e proibir a utilização desse tipo de produto em áreas como parques públicos e escolas. Depois de uma série de emendas que enfraqueceram o projeto, 299 parlamentares votaram contra a medida, enquanto 207 foram favoráveis e 121 se abstiveram.

A relatora da proposta, Sarah Wiener, declarou que “a maioria dos membros do Parlamento Europeu colocou os lucros da grande agroindústria acima da saúde das crianças e do planeta”.

Com a rejeição definitiva, qualquer nova proposta precisaria começar do zero após as eleições de junho para os membros do Parlamento Europeu.

A votação ocorreu menos de uma semana após a extensão do uso do polêmico herbicida químico glifosato por mais 10 anos no bloco de 27 nações.

O principal grupo agrícola da UE, a Copa-Cogeca, elogiou a rejeição do projeto e pediu um diálogo aprimorado entre os agricultores e as instituições do bloco de 27 nações. “Não esqueçamos que esta proposta era ideológica desde o início, sem conexão com as realidades da agricultura, propondo transições irreais sem o financiamento necessário”, disse.

Com informações da Associated Press

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