Israel ataca campo de refugiados em Gaza, mesmo com pedidos dos EUA por trégua

Ataques resultaram na morte de pelo menos 45 pessoas e deixaram dezenas de feridos

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Área na Faixa de Gaza devastada após bombardeios. (Reprodução, Facebook)

Aviões de guerra israelenses realizaram um ataque no campo de refugiados de Maghazi, localizado no centro da Faixa de Gaza, neste domingo, 5. Os ataques resultaram na morte de pelo menos 45 pessoas e deixaram dezenas de feridos, de acordo com informações fornecidas pelas autoridades de saúde locais.

Este ataque ocorreu em meio a uma ofensiva contínua por parte de Israel, para enfraquecer o controle do grupo terrorista Hamas sobre o território. Os números, divulgados pelo próprio Hamas, não podem ser verificados de forma independente.

Mesmo com os apelos internacionais, inclusive dos Estados Unidos, para uma pausa humanitária visando levar ajuda aos civis afetados, Israel continuou sua ofensiva, alegando que o Hamas estava enfrentando toda a força de suas tropas. O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou que qualquer pessoa na Cidade de Gaza estava em risco.

Os ataques aéreos no campo de refugiados de Maghazi agravaram a crescente indignação internacional em relação à escalada de violência na região. Dezenas de milhares de pessoas, em cidades como Washington e Berlim, saíram às ruas no sábado, 4, para exigir um cessar-fogo imediato.

Até o momento, o Ministério da Saúde de Gaza relata que mais de 9.400 palestinos morreram no território durante quase um mês de conflitos, um número que tende a aumentar à medida que os ataques continuam. As autoridades locais continuam no resgate nos escombros em busca de mais vítimas.

Os militares israelenses alegam ter cercado a cidade de Gaza, o alvo inicial de sua ofensiva contra o Hamas. Israel afirma que seus ataques visam principalmente terroristas do Hamas, enquanto acusa o grupo de usar civis como escudos humanos.

Críticos do conflito, no entanto, argumentam que os ataques israelenses muitas vezes resultam em um alto número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, e consideram a resposta desproporcional diante da situação humanitária crítica em Gaza.

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