Os principais diplomatas do G-7, grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo, prometeram se unir em uma frente contra a invasão da pela Rússia. Com o encerramento de suas reuniões nesta terça-feira, 18, no Japão, o grupo divulgou um comunicado em que afirma estar comprometido em ampliar as sanções contra Moscou.

“Não pode haver impunidade para crimes de guerra e outras atrocidades, como os ataques da Rússia contra civis e civil crítica”, diz o texto. “Continuamos comprometidos em intensificar as sanções contra a Rússia, coordenando e aplicando-as totalmente”, afirma o comunicado, que ainda reforça o apoio “pelo tempo que for necessário” à Ucrânia

O comunicado do G-7 também inclui palavras fortes destinadas a conter o que os ministros veem como uma crescente agressividade chinesa e norte-coreana no nordeste da Ásia. Recentemente, a enviou aviões e navios para simular um cerco a Taiwan. Já a Coreia do Norte testou cerca de 100 mísseis desde o início do ano passado.

O documento dos ministros das Relações Exteriores foi preparado como um modelo para os líderes globais usarem na cúpula do G-7, que será realizada em Hiroshima em maio. O texto ainda menciona Irã, Mianmar, Afeganistão e a proliferação nuclear como “graves ameaças”.