EUA aumentarão envio de armas para a Coreia do Sul, em resposta a ameaça do Norte

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira, 31, que os EUA aumentarão o envio de armas avançadas para a Península da Coreia, à medida que fortalece o treinamento conjunto e o planejamento operacional com a Coreia do Sul em resposta à uma crescente ameaça nuclear norte-coreana. Austin fez os comentários […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Casa Branca, em Washington. (Foto: Divulgação)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira, 31, que os EUA aumentarão o envio de armas avançadas para a Península da Coreia, à medida que fortalece o treinamento conjunto e o planejamento operacional com a Coreia do Sul em resposta à uma crescente ameaça nuclear norte-coreana.

Austin fez os comentários em Seul depois que ele e o ministro da Defesa sul-coreano, Lee Jong-Sup, concordaram em expandir seus exercícios militares combinados. Austin e Lee também discutiram os preparativos para um exercício simulado entre os aliados em fevereiro, com o objetivo de aprimorar sua resposta se a Coreia do Norte usar armas nucleares.

O nervosismo com a segurança da Coreia do Sul aumentou desde que a Coreia do Norte testou dezenas de mísseis em 2022, incluindo os potencial capacidade nuclear para atingir alvos na Coreia do Sul e nos EUA continental.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos também vêm fortalecendo sua cooperação de segurança com o Japão, que incluiu exercícios trilaterais de defesa antimísseis e guerra antissubmarina nos últimos meses, em meio à provocativa corrida aos testes de armas norte-coreanos.

Em uma coletiva de imprensa conjunta após a reunião, Austin e Lee disseram que concordaram que a retomada de exercícios militares de grande escala por seus países em 2022 demonstrou efetivamente suas capacidades combinadas para deter a agressão norte-coreana.

As tensões podem aumentar ainda mais nos próximos meses, com o líder norte-coreano Kim Jong Un ampliando suas ambições nucleares. Fonte: Associated Press.

Conteúdos relacionados