Na , a polícia de Gloucester tem 21% dos 435 carros de sua frota com motor elétrico, e os oficiais não estão muito satisfeitos. Isso porque, conforme as autoridades, os modelos estão ficando sem carga e, se a eletrificação de seus veículos continuar a aumentar, a operação policial pode ficar extremamente limitada.

Chris Nelson comissário de polícia e crime alegou problemas com a recarga de veículos do departamento e casos em que os cruzadores “ficam sem força”. Quando questionado se era a favor do uso dos carros elétricos em seu departamento, Nelson afirmou que sua preocupação era que as baterias pudessem limitar a ação dos policiais.

O oficial não especificou por quantas vezes os carros elétricos do seu departamento ficaram sem carga. No entanto, ele não é o primeiro policial a reclamar dos modelos a bateria como viatura.

Em abril deste ano o Departamento de Polícia de Spokane, em Washington, Estados Unidos, também mostrou insatisfação ao utilizar um Tesla Model Y como veículo de patrulha, já que ele não estava dando conta do recado.

Segundo o major Mike McNab, o modelo da Tesla está sendo exposto a condições muito exigentes, e colocou como principal culpado a para carregamento.

”Eles estão expostos a dois turnos por dia, com um período de descanso de três horas entre eles. As baterias não conseguiam acompanhar isso, especialmente com a infraestrutura de carregamento disponível no momento.”

Além do empecilho na recarga, converter o carro elétrico em viatura não é uma tarefa fácil. Fazer uma adaptação como essa custa cerca de US$ 30 mil (R$ 160,5 mil), o que deixaria o investimento no Model Y inviável. Vale lembrar também que quando equipados com o “kit” policial, os oficiais descrevem o habitáculo do Tesla como desconfortável.

*Com informações do site Auto Papo Uol