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Governo de Israel dissolve parlamento e convoca a 5ª eleição em três anos

O governo de coalizão de Israel decidiu dissolver o Parlamento nesta segunda-feira, 20, e convocar uma nova eleição no país, a quinta em três anos. A votação está prevista para outubro e pode significar uma tábua de salvação política para o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que deixou o cargo em junho do ano passado após a … Continued
Agência Estado -
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett (Foto: James K. Lee/Secretaria de Defesa dos Estados Unidos)

O governo de coalizão de decidiu dissolver o Parlamento nesta segunda-feira, 20, e convocar uma nova eleição no país, a quinta em três anos. A votação está prevista para outubro e pode significar uma tábua de salvação política para o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que deixou o cargo em junho do ano passado após a formação do atual governo.

A dissolução foi anunciada pelo atual premiê Naftali Bennett. Em uma entrevista coletiva, ele disse que não foi uma decisão fácil, mas que era a “decisão certa para Israel”. O ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, substituirá Bennett até as eleições, em um acordo que eles anunciaram juntos.

Bennett liderava um frágil governo de coalizão, que inclui oito partidos de todo o espectro político. A coalizão perdeu a maioria no início deste ano e enfrentou a saída de diferentes parlamentares nas últimas semanas.

Formado em junho do ano passado, a coalizão encerrou um impasse político de dois anos entre Bennett e Lapid e conseguiu encerrar o governo de 12 anos de Netanyahu. A aliança funcionou para a aprovação de um novo orçamento para o país, o primeiro em mais de três anos; fazer as principais nomeações administrativas; e aprofundar as relações emergentes de Israel com Estados árabes.

Entretanto, houve incompatibilidade em algumas questões políticas desde o início devido aos conflitos ideológicos entre os oitos partidos que compõem a coalizão. Os parlamentares constantemente se dividiram em questões políticas importantes, como o conflito israelo-palestino e a relação entre Estado e religião. Esses conflitos custaram a saída de alguns partidos da aliança nos últimos meses.

No início deste mês, a aliança falhou em aprovar a continuidade das leis que concedem status legal especial aos colonos da Cisjordânia. Prestes a expirarem, essas leis são necessárias para que os colonos não estejam sujeitos a leis militares que se aplicam aos mais de 2 milhões de palestino que estão no território.

A expectativa era de uma aprovação natural, já que a oposição do governo, composta em grande parte por apoiadores dos colonos, também deveria votar a favor do projeto. No entanto, eles votaram contra na intenção de constranger o governo.

A votação é a causa imediata para a decisão de Bennett em renunciar e convocar novas eleições. Ao dissolver o parlamento, as leis permanecem em vigor. Bennett, um ex-líder de colonos, disse que se ele tivesse permitido que as leis expirassem, haveria “graves perigos de segurança e caos constitucional”. “Eu não podia deixar isso acontecer”, declarou.

A nova eleição acontece em um momento grave para Israel, em meio à escalada do conflito com a Palestina e da tensão com o Irã, e dá outra chance a Netanyahu voltar ao poder. O ex-primeiro-ministro descreveu a dissolução como “grande notícia” para milhões de israelenses e disse que formaria “um amplo governo nacionalista liderado pelo Likud (o seu partido)” após as próximas eleições.

Israel realizou quatro eleições inconclusivas entre 2019 e 2021 que foram em grande parte referendos sobre a capacidade de Netanyahu de governar durante o julgamento por corrupção. Netanyahu nega irregularidades.

Pesquisas sugerem que o Likud será facilmente o maior no próximo Parlamento, mas seus aliados podem não ter assentos suficientes para permitir que Netanyahu consiga uma maioria parlamentar. Alguns partidos também podem concordar em trabalhar com o Likud se Netanyahu deixar o cargo de líder do partido. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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