Ativista pioneiro do movimento pelos direitos civis nos Estados Únicos,o congressista John Lewis morreu aos 80 anos nesta sexta-feira (17) em Atlanta. Ele, um dos últimos ativistas negros da época de Martin Luther King, estava afastado dos deveres legislativos para tratar um câncer no pâncreas.

Ainda assim, conforme o site G1, Lewis continuou a luta pelos direitos civis até o fim de sua vida. Sua última aparição pública foi no início de junho, quando participou de um ato perto da , em , em meio aos protestos antirracistas motivados pela morte de George Floyd, afro-americano sufocado por um policial branco em Minneapolis.

Na ocasião, com uma bengala, Lewis caminhou com o prefeito de Whashington Bowser de Whasington, em rua da Casa Branca renomeada como Black Lives Matter Plaza que tinha acabado de ser decorada com um grande mural amarelo onde foi escrito “Black Lives Matter” (Vidas negras importam).

Jonh ainda confrontou o presidente dos EUA, Donal Trump, quando boicotou sua posse, ressaltando a interferência russa nas eleições de 2016.

Ainda conforme o G1, o anúncio da morte de Lewis foi feito pela presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, início da madrugada deste sábado (18).

“Hoje, os Estados Unidos choram a perda de um dos maiores heróis de sua história. John Lewis era um titã do movimento pelos direitos civis, cuja bondade, fé e bravura transformaram nossa nação, desde a determinação com que ele encontrou discriminação nos balcões de almoço, até a coragem que ele demonstrou quando jovem, enfrentando a violência. Ele trouxe liderança moral ao Congresso por mais de 30 anos”, afirmou Pelosi em comunicado.

“No Congresso, John Lewis era reverenciado e amado nos dois lados do corredor e nos dois lados do Capitólio. Ficamos com o coração partido por sua morte”, acrescenta a nota.