Após ameaça de corte, Trump diz que vai discutir verbas à OMS na próxima semana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta sexta-feira, 10, que o governo americano discutirá o envio de verbas à Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana que vem. Há dias o republicano vem questionando o montante de dinheiro encaminhado pelos EUA à entidade, que, para ele, é uma instituição “sinocentrista”. “Enviamos […]

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Foto: Jonathan Ernst /Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta sexta-feira, 10, que o governo americano discutirá o envio de verbas à Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana que vem. Há dias o republicano vem questionando o montante de dinheiro encaminhado pelos EUA à entidade, que, para ele, é uma instituição “sinocentrista”.

“Enviamos à OMS 10 vezes mais dinheiro do que a China e eles são sinocentristas. Mas não vou discutir isso antes da Páscoa, vou deixar para a semana que vem”, disse o líder da Casa Branca, em coletiva de imprensa. Trump aproveitou para reiterar críticas à Organização Mundial do Comércio (OMC), que tratariam os EUA de maneira “muito injusta”, sobretudo, para ele, em relação à China

Ainda assim, o presidente americano destacou a eficácia de medidas propostas pela própria OMS, como o isolamento social, para combater o novo coronavírus. “Nossa taxa de mortalidade (por Covid-19) é mais baixa se comparada a outros países”, disse “Nossa curva de contágio está se achatando”, completou.

Trump informou que os EUA hoje aplicam 100 mil testes de coronavírus por dia, o que seria o maior número de todos os países. Ainda de acordo com o presidente americano, o governo local enviará a cidades do país, ao longo da semana, estoques de cloroquina, remédio ainda sem eficácia comprovada contra a covid-19. “Temos uma estratégia agressiva contra o coronavírus e não precisamos de mais hospitais”, disse ainda o republicano.

O líder da Casa Branca ressaltou que continuará usando “todo o poder da indústria americana” para produzir respiradores, como já está sendo feito por grandes fábricas como a General Motors e a Ford. “Outros países estão nos pedindo ajuda para combater coronavírus, vamos ajudar”, completou Donald Trump.

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