Inteligência dos EUA diz acreditar que filho de Bin Laden morreu em operação

Os serviços de Inteligência dos Estados Unidos receberam relatórios que apontam que Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden e considerado um dos atuais líderes do grupo terrorista Al-Qaeda, está morto, informaram nesta quarta-feira, 31, a rede de televisão NBC e o jornal The New York Times. De acordo com a NBC, primeira a […]

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Hamza bin Laden
Hamza bin Laden

Os serviços de Inteligência dos Estados Unidos receberam relatórios que apontam que Hamza bin Laden, filho de Osama bin Laden e considerado um dos atuais líderes do grupo terrorista Al-Qaeda, está morto, informaram nesta quarta-feira, 31, a rede de televisão NBC e o jornal The New York Times.

De acordo com a NBC, primeira a noticiar a informação, três fontes do governo americano, que pediram para não serem identificadas, confirmaram a morte de Hamza bin Laden, mas ainda não se sabe como e onde ele morreu.

O NYT assegura que Washington “teve um papel” na operação que terminou com sua morte. O jornal cita dois funcionários do governo que também não foram identificados.

Não foi revelado que papel os EUA tiveram na operação. O país havia oferecido uma recompensa de US$ 1 milhão por qualquer informação que levasse à localização de Hamza.

Embora o paradeiro de Hamza bin Laden fosse desconhecido, as autoridades americanas suspeitavam que ele estaria em algum lugar perto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, possivelmente esperando uma oportunidade de ir ao Irã.

Inicialmente, Saad bin Laden era o filho de Osama esperado para substituir o pai à frente da Al-Qaeda, mas sua morte no Paquistão durante um ataque com drones levou o líder terrorista a nomear Hamza, dez anos mais jovem que o primogênito, como novo herdeiro.

O secretário adjunto para Segurança Diplomática dos EUA, Michael Evanoff, disse em fevereiro deste ano, durante uma entrevista coletiva, que Osama bin Laden passou anos preparando Hamza para assumir a liderança da organização, cujo atual número 1 é o egípcio Ayman al Zawahiri.

A afirmação se baseia em uma série de cartas que foram encontradas na casa onde Osama morreu em uma operação das forças especiais americanas no Paquistão, em 2011. (Com agências internacionais)

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