A mais jovem ganhadora do Nobel da Paz luta pelo direito à educação

 

Nessa quinta-feira (29), Malala Yousafzai retornou ao seu país, o , pela primeira vez após o atentado que sofreu em 2012, com apenas 14 anos.

A visita tem previsão de durar quatro dias, a agenda não foi divulgada por questões de segurança, na quinta-feira (29), Malala se encontrou com o primeiro-ministro Shahid Khaqan Abbasi e fez um breve discurso, onde se emocionou dizendo que “Este é o dia mais feliz da minha vida. Ainda não consigo acreditar que está acontecendo”.

Malala luta pelo direito à educação de meninas no Paquistão desde os 11 anos. Em 2009 quando a ocupação Talibã se estendeu pelo Vale do Swat, sua terra natal, ela escrevia através de um pseudônimo sobre seu cotidiano e a luta para manter o direito de meninas ao acesso à educação.

Em outubro de 2012, Malala estava em um carro escolar que fazia o transporte de crianças no Paquistão quando o veículo foi abordado por integrantes do Talibã. Um homem a chamou pelo nome e disparou três tiros, uma das balas atingiu Malala na testa. Após o ocorrido ela foi encaminhada para o Reino Unido em estado grave para tratamento.

O atentado desencadeou uma onda de apoio e comoção nacional e internacional em defesa da educação, Malala se tornou um ícone na luta pelos .

Em outubro de 2014, aos 17 anos, ela se tornou a pessoa mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Em seu discurso na ONU (Organização das Nações Unidas) Malala afirmou que “Percebemos a importância dos lápis e dos livros quando vimos as armas em suas mãos”.