Bombardeio teria matado 30 chefes do grupo em maio
A Rússia anunciou nesta sexta-feira (16) que está investigando a possível morte do comandante da organização Estado Islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi, durante um bombardeio no dia 28 de maio em Raqqa, na Síria.
O local teria sido palco de um encontro de líderes do grupo jihadista naquele dia, na qual o comandante estaria presente. “Estamos verificando por vários canais se Al-Bagadadi foi eliminado”, informou o Exército Russo.
A Rússia teria recebido “no fim de maio, informações sobre a celebração de uma reunião de dirigentes da organização Estado Islâmico na periferia sul de Raqqa”, segundo o comunicado do Exército.
A informação da possível morte de Al-Bagdadi não foi confirmada pelo ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov. “Estou ciente da informação, mas não tenho uma confirmação absoluta”.
Lavrov disse que as notícias sobre a morte de líderes de grupos terroristas sempre “fazem muito barulho” sem que isso repercuta de fato no funcionamento das organizações, que não demoram a “recuperar sua capacidade de combate”.
O governo dos Estados Unidos da América já considerou Al-Bagdadi morto por diversas vezes. O jihadista não dá sinais de vida desde uma gravação de áudio divulgada em novembro.
No bombardeio, a Rússia considera ter matado 30 chefes de guerra e até 300 combatentes. Os líderes do Estado Islâmico teriam se reunido em maio para coordenar a organização de comboios de saída para os combatentes de Raqqa através do ‘corredor sul’.