Maioria das vítimas foi morta por armas de fogo
Chega a 43 o número de mortos em protestos contra o presidente Nicolás Maduro, na Venezuela. O número é o mesmo que o registrado durante todas as manifestações contra o regime de Maduro em 2014.
Destes, 26 foram mortos por disparos de armas de fogo, incluindo as duas últimas vítimas das munições letais: o biólogo Diego Arellano, 31, que participava de um ato em San Antonio de Los
Altos, e o adolescente Yeison Mora, 17, que foi atingido no rosto por uma bala em um protesto em Pedraza, e não resistiu aos ferimentos.
No dia 21 de abril, ocorreu a maior parte das mortes deste ano, quando um grupo de 12 saqueadores foi morto a tiros e eletrocutadas em uma padaria no bairro de El Valle, em Caracas, capital venezuelana.
O número de saques nos protestos estão mais altos este ano do que em 2014, segundo a Folha de S. Paulo. Os roubos tornaram-se comuns como consequência da crise econômica que se agravou no país.
Nesta terça-feira (16), Maduro reforçou o decreto de emergência econômica, que dá poder ao presidente para comprar alimentos e remédios sem pedir autorização de deputados ou do judiciário.
A situação política da Venezuela será avaliada pelo Conselho de Segurança da ONU em reunião nesta quarta-feira (17), a pedido dos Estados Unidos da América.
(com supervisão de Evelin Cáceres)