Líderes mundiais defendem globalização em fórum sobre infraestrutura na China
Defenderam a globalização e a liberalização do comércio
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Defenderam a globalização e a liberalização do comércio
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, defenderam a globalização e a liberalização do comércio no mundo em contraposição à retórica protecionista que ganha força em algumas nações. Eles discursaram durante a abertura do Fórum do Cinturão e da Rota para a Cooperação Internacional (Belt and Road Forum for International Cooperation, em inglês) que começou hoje (14), em Pequim.
O evento conta com a presença de quase 30 líderes mundiais e faz parte da iniciativa Um Cinturão, Uma Rota (One Belt, One Road) lançada em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping e que visa promover uma agenda comum e acordos de cooperação para desenvolver projetos de infraestrutura, comércio e cooperação econômica ao longo dos mais de 60 países que compõem o que Pequim pretende estabelecer como uma nova Rota da Seda, revivendo as rotas milenares que conectavam comercialmente o Ocidente e o Oriente, notadamente em países da Ásia, Europa e África.
“Abertura ameaçada”
Putin ressaltou que o mundo tem enfrentado sérios desafios com o avanço do protecionismo. Para ele, não é possível resolver os problemas globais com uma lógica ultrapassada. “A abertura para o mundo está sendo ameaçada. A crise global traz desafios para a segurança internacional, como o terrorismo e os conflitos regionais, que persistem. Temos que encontrar novas formas de aproximação [multilateral] com respeito à soberania [nacional]”, falou.
Para o presidente russo, os países precisam dar passos concretos no sentido de diminuir o déficit em infraestrutura e a burocracia para que bens e serviços possam fluir mais rapidamente pela Eurásia. “[Essa] é uma iniciativa promissora”, completou, se referindo às propostas do fórum.
O presidente da Turquia, Recep Erdogan, destacou em seu discurso que o centro de gravidade do mundo em termos econômicos está se movendo para o Oriente, com o crescimento acelerado da Ásia. “Queremos trabalhar próximos da China e de outros países ao longo da nova Rota da Seda”, disse ele, que ressaltou o posicionamento estratégico de sua nação situada entre a Ásia e a Europa.
O líder turco lembrou que o planeta vive uma era de rápida globalização e que o sucesso da proposta Um Cinturão, Uma Rota vai depender da redução de barreiras alfandegárias e da implantação do livre comércio. “É fundamental que a iniciativa seja benéfica para todos e esteja baseada na estabilidade”.
Desenvolvimento Sustentável
Também presente no fórum, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, ressaltou a necessidade da iniciativa chinesa estar conectada à Agenda 2030 das Nações Unidas, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas globais, assumidas por diversos países.
“A posição da China para o clima é crucial. O país também é fundamental para o multilateralismo e para a Agenda 2030. Construir a iniciativa Um Cinturão, Uma Rota é um primeiro passo para um mundo de prosperidade e para que ninguém seja deixado para trás”, disse Guterres.
Notícias mais lidas agora
- Motorista de aplicativo foge com entrega de cliente em Campo Grande
- Cliente tenta doar pix de Natal para funcionários de shopping mas é impedida por ‘fiscal’ em Campo Grande
- Criança de 8 anos morre em acidente após carro bater em árvore e pegar fogo na BR-262
- VÍDEO: Criminoso morre em confronto com a PM após roubo de carro em MS
Últimas Notícias
‘Me ensine a viver sem ele’, pede a Deus, pai de Benjamin que morreu em acidente em MS
Apesar da dor absurda, o pai não perde a fé. ‘Não vou deixar de te adorar em meio a essa dor, Senhor. Mesmo sem entender, sigo te amando”.
Previsão de acostamento em estradas estaduais vira lei em Mato Grosso do Sul
Também na lista de sanções lei sobre ações e instrumentos para resolução de conflitos nas escolas estaduais de MS
Japan Airlines sofre ataque cibernético e voos sofrem cancelamentos e atrasos
Cerca de 60 voos atrasaram e as rotas domésticas foram canceladas
Supremo Tribunal Federal arquiva ação de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton
A ação acusava Hilton de injúria e difamação
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.