Venezuela: Capriles diz ter sido detido por grupos armados a serviço de Maduro

Líder da oposição alega ser perseguido

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Líder da oposição alega ser perseguido

O principal líder da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, alegou nesta quarta-feira (7) que teria sido “sitiado” por grupos armados ligados ao presidente Nicolás Maduro, depois de desembarcar no aeroporto da Ilha de Margarita, norte do país.

Segundo Capriles, em um vídeo postado em sua conta no Twitter, o governo sitiou diversas pessoas, incluindo crianças, por meio de “grupos armados encapuzados” no aeroporto. Ele afirma que tentou negociar com os funcionários e autoridades, mas que continuou no local junto a deputados e prefeitos da oposição.

“O que o governo está fazendo é muito grave”, disse o político no vídeo, publicado dias depois de uma manifestação contra Maduro na cidade de Porlamor, a maior da Ilha de Margarita. Segundo os líderes, os presentes no protesto cercaram o presidente fazendo “panelaço”.

Durante o último fim de semana, 30 pessoas foram detidas depois do ato contra Maduro. Mais tarde, todos foram liberados, menos o jornalista chileno-venezuelano Braulio Jatar. Diosdado Cabello, considerado homem forte do governo, disse que as acusações de Capriles não são verdadeiras.

Em um programa que apresenta semanalmente na Telesur, a rede televisiva estatal da Venezuela, Cabello questiona: “como ninguém dá importância, denuncia que está sendo perseguido. Está escutando vozes. Quem vai persegui-lo?”, ironiza.

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