Assessora de Clinton é alvo de investigação por obter informações privilegiadas

Uma investigação do FBI (polícia federal dos EUA), notificada por carta ao Congresso norte-americano há poucos dias das eleições do país, está diminuindo a já pequena vantagem da democrata Hillary Clinton em relação ao republicano Donald Trump.

A investigação não é nova, e foi “desengavetada” há 11 dias das eleições previstas para o dia 8 de novembro, o que irritou os políticos do Democratas.

Em julho deste ano, uma apuração para saber se Hillary teria utilizado servidores privados para receber e enviar mensagens com informações restritas ao governo foi encerrada, sem acusação formal.

Desta vez, uma assessora de Hillary, Huma Abetin, é a vítima da investigação. O FBI quer saber que as mensagens no computador da assessoral são também de segurança nacional.

Depois que a investigação foi divulgada, na última sexta-feira (28), o apoio a Hillary teve um leve recuo. A candidata passou a ter 46% das intenções de voto contra os 45% de Trump, apenas 1% a mais. Também, 30% dos eleitores americanos disseram que não irão votar na Democrata depois de saber do envolvimento do FBI.

Democratas exigiram, em uma carta pulica assinada por diversos membros do partido, que o diretor do FBI, James Comey, explique a “decisão sem precendentes” de notificar o Congresso sobre uma investigação poucos dias antes das eleições.

O diretor da policia federal norte americano admitiu que os e-mails encontrados podem não conter informações “relevantes”. A investigação é apontada pelos Democratas como uma forma do FBI interferir nas eleições a favor de Trump.

(Sob supervisão de Evelin Araujo)