Diálogo com aeroporto indica falta de combustível no voo da Chapecoense
Diálogo reforça hipótese de falta de combustível
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Diálogo reforça hipótese de falta de combustível
Parte do diálogo entre a torre de controle do aeroporto de Medellín e os tripulantes do avião que transportava o time da Chapecoense, que se acidentou nesta terça-feira (29), foi revelada por um piloto da Avianca, que viajava próximo ao voo. Segundo o que o piloto teria escutado, os tripulantes teriam pedido prioridade para aterrisar no Aeroporto Rio Negro, porque teriam tido problemas com o combustível da aeronave.
De acordo com os jornais locais colombianos, “Rádio Caracol” e o site El Espectador”, a tripulação teria dito “Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”.
O nome do piloto da Avianca não foi revelado. A falta de combustível é uma das possibilidades especuladas como causa do adicdente, corroborada pelo fato de que até o momento não foram encontradas grandes quantidades de combustível no local da queda.
A controladora do Aeroporto Rio Negro teria negado a permissão do pouso do voo da Chapecoense, pois outro voo, da empresa VivaColombia, estaria previsto para aterrisar. Quando a aterrisagem do voo da Chapecoense foi autorizada na pista 1, o piloto da aeronave teria confirmado a pane elétrica.
“Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica”, teria dito a tripulação, segundo o piloto da Avianca. Em seguida a esse relato, a torre de controle perdeu o contato com o avião.
As investigações sobre os motivos da queda do avião estão averiguando se a Lamia, empresa responsável pelo voo da Chapecoense, cumpriu todos os protocolos de segurança internacionais. Dentre as regras destes protocolos, está a exigência de combustível suficiente para que as aeronaves possam realizar manobras de segurança necessárias, o que teria possibilitado que o avião tivesse sobrevoado o aeroporto por pelo menos mais 30 minutos.
No acidente, 71 pessoas morreram, entre eles 19 jogadores da Chapecoense e 21 jornalistas. Apenas seis sobreviveram, dentre elas, a comissária de bordo Ximena Suárez, que relatou em conversa com o governador de Antioquia, Luís Pérez, que “as luzes se apagaram repentinamente”.
(sob supervisão de Evelin Araujo)
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