Presidente quer barrar referendo que pode destituí-lo

O presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou na noite desta quarta-feira (18) que pode elevar o nível do estado de emergência no país, depois de protestos da oposição em diversas cidades, que acabaram em confrontos. Ele afirmou que o país tem se tornado um ‘palco de violência em busca de um golpe de Estado’, em uma reunião de seu partido, PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela).

A oposição venezuelana havia organizado protestos para pressionar a Justiça Eleitoral do país a contar as assinaturas recolhidas para realização do referendo que decidiria se Maduro continua ou não na presidência, de acordo com o portal português Público. O aparelho de segurança implementado pelo governo em Caracas, limitando a movimentação dos manifestantes que pretendiam ir ao Conselho Nacional de Eleições.

A polícia usou gás lacrimogêneo, enquanto os manifestantes queimaram pneus e tentaram agredir agentes de segurança. Segundo o governo, foram detidos 17 suspeitos de promover tumultos. Henrique Capriles, principal líder da oposição, declarou apoio aos protestos no Twitter. “Nós, os venezuelanos, vamos garantir que Maduro respeite a Constituição!”, escreveu o político.

(Sob supervisão de Daiane Libero)