Repórteres baleados morreram por tiros na cabeça, no peito e no torso

Médicos divulgaram informação sobre assassinato de jornalistas dos EUA

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Médicos divulgaram informação sobre assassinato de jornalistas dos EUA

Os dois jornalistas de televisão do Estado norte-americano da Virgínia mortos a tiros ao vivo nesta semana por um ex-colega de trabalho foram baleados na cabeça e em outras partes do corpo, disseram autoridades médicas nesta sexta-feira (28).

A repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, de 27, da emissora WDBJ7, afiliada à CBS em Roanoke, foram atacados durante uma transmissão na quarta-feira pelo ex-funcionário Vester Flanigan, que atirou em si mesmo depois e morreu por conta dos ferimentos.

As mortes de Alison e Ward foram caracterizadas como homicídios, disse uma porta-voz do instituto médico legal da Virgínia em Roanoke.

Alison morreu por conta de tiros na cabeça e peito. Ward morreu baleado na cabeça e torso.

 

Entrevistada ferida

Vicki Gardner, a mulher que estava sendo entrevistada por Alison e que foi ferida no ataque, foi baleada nas costas enquanto fugia do atirador.

O marido dela, Tim Gardner, falou à ABC News nesta sexta-feira. Ele contou que o atirador errou o alvo duas vezes ao atirar nela e que, enquanto ela se arrastava no chão para fugir, foi baleada nas costas.

Mesmo ferida, Vicky conseguiu se levantar e caminhar até a ambulância, afirma ele.

 

Vídeo

O atirador Vester Flanigan registrou o crime e postou o vídeo nas redes sociais. Mais tarde, ele atirou em si mesmo e morreu.

Ele alegou que Alison Parker tinha feito comentários racistas e que Adam Ward fez uma reclamação sobre ele no departamento de Recursos Humanos.

A chefia de reportagem da emissora WDBJ7 já tinha pedido para ele procurar ajuda médica devido ao seu comportamento agressivo, de acordo com reportagem da rede britânica BBC.

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