O governo confiscou equipamentos e não permitiu a saída dos jornalistas

alistas alemães foram detidos no Catar durante a gravação de um documentário sobre a polêmica escolha do país asiático para sediar a Copa do Mundo de 2022. Os periodistas germânicos, que pertencem às televisões ARD e WDR, procuravam esclarecer o impasse criado sobre a possível manipulação de resultados durante o pleito que definiu o território anfitrião. O incidente foi confirmado nesta segunda-feira por integrantes dos respectivos canais.

Segundo informações da ARD, o governo catariano confiscou equipamentos eletrônicos e não permitiu a saída dos jornalistas alemães durante alguns dias. Florian Bauer, um dos empegados da empresa, relatou o incidente em seu perfil oficial no Twitter .

“Agora é público. Nós fomos presos no Catar, interrogados pela polícia e pelo serviço secreto. Não nos deixaram sair do país por alguns dias. O que a Fifa vai falar sobre isso?”, sinalizou Bauer.

Por sua vez, a WDR revela ter seu material jornalístico apagado pela Segurança de Estado do Catar, além de materiais danificados. Os aparelhos celulares e laptops dos funcionários só retornaram aos respectivos donos após duas semanas. A permissão de saída do Catar ocorreu cinco dias após a apreensão dos enviados.

A WDR ainda esclarece que sua equipe de reportagem acabou detida durante uma batalha entre trabalhadores do país e autoridades policiais. A Fifa ainda não se posicionou sobre o caso.