Militantes da organização radical somali Al Shebab executaram quatro pessoas acusadas de fazer

Militantes da organização radical somali Al Shebab executaram quatro pessoas acusadas de fazer espionagem para os Estados Unidos, para a Etiópia e para o governo da Somália.

As execuções por fuzilamento ocorreram ontem (terça-feira, 6) numa praça da cidade de Bardhere, localizada na região de Gedo, controlada pela Al Shebab, e ocorrem uma semana depois de os Estados Unidos anunciarem que mataram o líder dos serviços secretos dos extremistas, afiliados à Al Qaeda.

“Um dos espiões trabalhava para a CIA [agência de serviços secretos externos norte-americanos] e contribuiu para a morte de um comandante da Al Shebab”, disse um juiz da cidade, antes de os homens serem mortos.

De acordo com o juiz, outro homem executado estava ajudando as operações norte-americanas em Barawe, cidade portuária que costumava ser controlada pelos shebab mas que foi recuperada pelas forças somalis e pela União Africana no ano passado. Os outros dois trabalhavam para os serviços secretos etíopes e para agência de segurança da Somália, segundo o juiz.

“Depois de ouvir as acusações contra os quatro indivíduos e as suas confissões, o tribunal islâmico condenou-os à morte”, disse.