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Enfermeiro alemão confessa ter matado 30 pacientes

Segundo promotoria, ele queria provar a colegas suas habilidades de reanimação
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Segundo promotoria, ele queria provar a colegas suas habilidades de reanimação

Ex-funcionário de hospital em Bremen confessa a psicólogo ter matado ao menos 30 pessoas com overdoses de drogas para tratamento cardíaco. Segundo promotoria, ele queria provar a colegas suas habilidades de reanimação.

Um enfermeiro alemão de 38 anos, identificado apenas como Niels H., admitiu ter matado ao menos 30 pacientes deliberadamente, todos com overdoses de drogas para tratamento cardíaco. A afirmação foi feita por um psicólogo a um tribunal alemão, nesta quinta-feira (8). O enfermeiro está sendo julgado por três assassinatos hospitalares.

O especialista, nomeado pelo tribunal, afirmou ainda que o homem admitiu também ter tentado matar outras 60 pessoas no Hospital Delmenhorst, localizado perto da cidade de Bremen, no norte da Alemanha.

Ainda segundo o especialista, o enfermeiro disse que havia administrado altas dosagens de drogas para criar situações de emergência médica que iriam necessitar de procedimentos de reanimação. No entanto, o acusado negou ter matado alguém enquanto trabalhava em outras clínicas ou como paramédico.

O psicólogo se encontrou quatro vezes com o réu, entre dezembro e janeiro. Um porta-voz do tribunal, no entanto, alegou que a suposta admissão não equivale a uma confissão formal, pois o acusado não fez uma declaração direta à corte.

 

Motivos seguem desconhecidos

O réu não fez nenhum comentário sobre os motivos. Porém, segundo os promotores, o enfermeiro desencadeou as situações de emergência fatais para provar o quão bom ele é no procedimento de reanimação de pacientes. Posteriormente, o enfermeiro, entediado, teria começado a brincar com a vida dos pacientes. A promotoria decidiu limitar o julgamento para apenas três assassinatos e duas tentativas de homicídio para tornar o caso contra ele mais fácil de ser provado.

O enfermeiro trabalhou no Hospital Delmenhorst entre 2003 e 2005 na ala de tratamento intensivo. Em 2005, uma colega de trabalho o flagrou injetando medicamentos em um paciente. Três anos depois, ele foi condenado a sete anos e meio de prisão por tentativa de homicídio.

Durante este primeiro julgamento, mortes de uma década atrás vieram à tona quando os prontuários de pacientes foram revisados. A polícia e os promotores estão realizando uma investigação de todos os óbitos nos quais o enfermeiro possa estar envolvido. Se necessário, os corpos serão exumados para determinar a causa de morte.

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