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Berlim descarta 3º resgate à Grécia, mas se oferece para negociar

Alemanha negou que existam condições para negociar um terceiro resgate para a Grécia
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Alemanha negou que existam condições para negociar um terceiro resgate para a

O governo da Alemanha negou nesta segunda-feira que existam condições para negociar um terceiro resgate para a Grécia após o referendo deste domingo, embora tenha indicado que “a porta continue aberta” para o diálogo entre Atenas e seus credores.

O porta-voz Steffen Seibert afirmou em Berlim que a chanceler Angela Merkel está “preparada para conversar”, mas que na atualmente “não se dão as condições para um novo programa de resgate” para a Grécia.

Ele jogou a responsabilidade de avançar na resolução da crise grega no país: “a Grécia está na zona do euro e está nas mãos da Grécia e de seu governo que isto possa continuar sendo assim”.

Seibert acrescentou que os líderes europeus terão amanhã, na cúpula extraordinária convocada para analisar a situação grega, “ouvidos abertos” para escutar as possíveis novas propostas apresentadas pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

No entanto, indicou que na Europa “solidariedade e esforços próprios” não podem ser deslindados.

Esta ideia foi elaborada mais detalhadamente pelo porta-voz do Ministério das Finanças, Martin Jäger, que explicou que, segundo a legislação do fundo de resgate permanente, só se pode ajudar financeiramente os países-membros que aplicam reformas e ajustes em contrapartida aos recursos recebidos.

Jäger indicou ainda que, por enquanto, uma possível remissão da dívida pública da Grécia “não é um tema”, apesar das exigências de Tsipras, e que, em todo caso, primeiro seria preciso que o governo grego apresentasse um pedido ao fundo de resgate.

O porta-voz do Ministério das Finanças considerou especulação que uma falta de pagamento grego vá a afetar os cofres públicos alemães.

Além disso, ele reafirmou que o caminho é a consolidação fiscal e a implementação de reformas estruturais, e rejeitou a via da remissão da dívida insinuada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Tanto Seibert como Jäger minimizaram a importância a demissão do ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, (anunciada há poucas horas) indicando que relevante são as “posições” políticas dos governos e nem tanto “as pessoas”.

O porta-voz do governo alemão destacou no início de seu comparecimento que “o povo grego falou com clareza nas urnas, fazendo uso de seu soberano direito”, o que o governo alemão “respeita”. 

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