Avalanche humana mata 27 pessoas em festival hindu na Índia

23 dos 27 mortos eram mulheres, diz agente

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23 dos 27 mortos eram mulheres, diz agente

Ao menos 27 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em uma avalanche humana ocorrida nesta terça-feira (14) durante um festival hindu em homenagem aos rios sagrados no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia.

O incidente ocorreu pela manhã após várias mulheres terem sido esmagadas durante um tumulto em uma escada de acesso às margens do Rio Godavari, na cidade de Rajahmundry, indicaram fontes oficiais à imprensa indiana.

Um agente do distrito de Godavari disse que 23 dos 27 mortos eram mulheres. Outras fontes disseram à agência local “Ians” que cerca de 20 feridos foram levados aos hospitais mais próximos, alguns deles em estado grave.

A festividade que começou nesta terça, conhecida como “Pushkara”, é celebrada a cada 144 anos e, durante seus 12 dias de duração, deve atrair cerca de 10 milhões de peregrinos.

O chefe do governo de Andhra Pradesh, Chandrababu Naidu, que participou da inauguração do festival, expressou seu pesar pela tragédia através do Twitter e pediu para que os peregrinos busquem outras escadas de acesso ao rio para evitar a formação de grandes massas. “A situação está sob controle. A segurança dos peregrinos é nossa prioridade”, disse Naidu.

O primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, em comunicado, também enviou suas condolências às famílias dos falecidos e disse que rezará pelos feridos.

As avalanches humanas são um fenômeno frequente nas celebrações religiosas indianas e se devem, em grande parte, às deficiências na gestão de grandes aglomerações ou à precariedade das infraestruturas próximas aos locais de culto.

Em outubro do ano passado, 33 pessoas morreram e 26 ficaram feridas em uma tragédia similar durante a festividade hindu de Dussehra, na cidade de Patna, no norte do país.

O pior incidente dos últimos anos ocorreu em janeiro de 2011, no estado de Kerala, também no sul da Índia, onde 102 pessoas morreram em uma região montanhosa de florestas que conduzia a um templo de difícil acesso.

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