O ator Francisco Cuoco, que morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, fez sua última aparição televisiva há duas semanas durante um ‘tributo’ em sua homenagem na TV Globo. A gravação do especial ocorreu em seu apartamento de São Paulo, em junho de 2024. O material foi ao ar em 6 de junho.
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Durante a atração, a Globo destacou os principais personagens da carreira do ator, que começou no teatro em 1950, estreando na TV Globo em 1970, em Assim na Terra, Como no Céu.
Em homenagem a um dos maiores galãs da televisão brasileira, a TV Globo irá reexibir o ‘Tributo ao Francisco Cuoco, após o Jornal da Globo. Assim, o Conversa com Bial não será exibido.
Vale ressaltar que Cuoco fazia parte do grupo seleto da Globo e tinha o chamado ‘contrato vitalício’, firmado apenas com veteranos considerados relevantes para a emissora.
Ícone da TV Brasileira
Com uma carreira de mais de seis décadas, o ator foi protagonista de algumas das novelas mais marcantes da história da TV Globo e ajudou a moldar o perfil do galã brasileiro a partir dos anos 1970.
Nascido em 1933 no bairro do Brás, em São Paulo, Cuoco descobriu cedo a vocação para os palcos. Abandonou o curso de Direito para estudar na Escola de Arte Dramática e, já nos anos 1950, integrava o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e o Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.
A estreia na televisão aconteceu em teleteatros da TV Tupi, em uma época em que os programas eram transmitidos ao vivo. Não demorou para migrar para as novelas, ganhando destaque em produções da Record e da Excelsior, como Redenção (1966) e Legião dos Esquecidos (1968).
Cuoco estreou na Globo em 1970 e, a partir daí, consolidou-se como um dos principais atores da emissora. Foi protagonista de sucessos como Selva de Pedra (1972), O Semideus (1973), Pecado Capital (1975), O Astro (1977) e O Outro (1987).
Em muitos deles, atuou ao lado de Regina Duarte, com quem formou um dos pares românticos mais recorrentes da teledramaturgia. Com personagens populares e carismáticos, Cuoco transitava com naturalidade entre o drama e o humor, sempre valorizando o texto e a construção emocional de cada papel.
Ao longo da carreira, o ator também se dedicou ao cinema, ao teatro e até à música — gravou dois discos, entre eles um álbum de orações.
Nos anos 2000, passou a fazer participações especiais e papéis coadjuvantes em novelas e séries, como Passione (2010), Sol Nascente (2016), Segundo Sol (2018) e Salve-se Quem Puder (2020). Seu último trabalho na televisão foi uma participação no especial Juntos a Magia Acontece, exibido em 2020. Em 2025, foi homenageado na série documental Tributo, do Globoplay, que relembrou sua trajetória.
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