Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, morreu de overdose, segundo as autoridades policiais da Colômbia. No corpo do músico foram encontradas pelo menos dez substâncias diferentes, entre as quais maconha, antidepressivos e opioides. “No exame toxicológico de urina realizado em Taylor Hawkins foram encontrados preliminarmente dez substâncias, entre elas: THC (maconha), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opioides”, informou a Fiscalía General de la Nación -órgão equivalente à Procuradoria Geral da Nação, no Brasil- que dará continuidade a investigação. Segundo o jornal Semana, também havia heroína no sangue do músico.

Hawkins, que se apresentaria no Brasil no domingo (27), foi encontrado morto, aos 50 anos, em um hotel na Colômbia. Mais cedo, a polícia colombiana elaborou um relatório em que apontou a presença de uma substância branca, similar à cocaína, no quarto do famoso, segundo o jornal “El Tiempo”. Logo que o artista foi encontrado sem vida, um relatório policial sugeriu que a causa estivesse ligada ao uso de entorpecentes. Nele, as autoridades ressaltaram que o baterista sentiu dores no peito antes de falecer. Essa não foi a primeira overdose do artista. Em 2001, Taylor ficou em coma por duas semanas no hospital.

Ele chegou até a revelar que tinha problemas com álcool e drogas no “Foo Fighters: Back & Forth”. Com a morte de Taylor Hawkins, todas as apresentações da na América do Sul foram canceladas, incluindo o último show do Lollapalooza, que aconteceria neste domingo. Foo Fighters presta homenagem Nas redes sociais, o Foo Fighters prestou uma homenagem a Taylor Hawkins e afirmou que toda a banda “está devastada pela perda trágida e prematura” do baterista. “Seu espírito musical e sua risada contagiante viverão com todos nós para sempre. Nossos corações estão com sua mulher, filhos e família. Pedimos que sua privacidade seja tratada com o maior respeito neste momento”, acrescenta o comunicado.