Tais Araújo e Lázaro Ramos compareceram ao velório de Elza Soares no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, no início da tarde desta sexta-feira (21). A cantora morreu aos 91 anos de idade na tarde de quinta-feira (20), em sua casa. “Cabe a gente honrar a história dela, a vida que ela teve e a arte que ela deixa”, afirmou a atriz, que chegou a interpretar Elza Soares no filme Garrincha – Estrela Solitária (2005).

De acordo com a Revista Quem, Tais afirmou que Elza sedimentou um caminho para uma maior representatividade negra na cultura brasileira. “Tenho a sensação que ela preparou o terreno para as gerações seguintes. É óbvio que gente queria que não tivesse uma vida tão dura e de tanta luta, mas foi uma vida de glória também. A gente tem que lembrar de tudo o que ela conquistou para que a gente tenha uma caminhada mais leve”.

Lázaro falou que Elza foi uma referência para diferentes gerações. “É difícil definir Elza. Ela só trouxe exemplos para nós. Todas as gerações se apaixonaram por Elza em algum momento, da nossa filha aos nossos pais. É difícil falar sobre ela em poucas palavras”, afirmou Lázaro.

Uma das principais vozes da música brasileira, Elza iniciou a trajetória artística na década de 1950. Ao longo da carreira, lançou 34 álbuns e gostava de misturar gêneros. Samba, jazz, música eletrônica, hip hop e funk fizeram parte de sua obra. Em 2019, lançou seu último disco, intitulado Planeta Fome.

*Com informações da Revista Quem